PM da ROTAM de BH acusados de assassinato ( Resumo dos fatos)

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PM da ROTAM de BH acusados de assassinato ( Resumo dos fatos)

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Os acontecimentos:

Sequencia dos fatos, Imagem Criada pelo jornal Hoje em dia.

Quem são as vitimas:

Vitimas dos PMs do ROTAM. Imagem retirada do jornal Hoje em Dia.

Acusados:

O cabo Fábio de Oliveira, soldado Jason Ferreira Paschoalino, soldado Jonas David Rosa e soldado Adelmo de Paula Zucheratti, todos membros do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam).

Encobrindo os rastros:

“Segundo uma fonte da Polícia Civil, na tentativa de encobrir o erro, os policiais fraudaram um Boletim de Ocorrência (BO). No documento em que constam como vítimas, alegam que foram atacados por traficantes e apenas revidaram a disparos. Testemunhas e provas materiais, porém, contestam a versão.”

 

“No relato, eles dizem que os suspeitos trajavam fardas e estavam vestidos com uniformes da PM.”

Os fatos começam a divergir:

“Tenente Clayton Santana- O tenente que comandava a ação dos militares da Rotam na favela não foi indiciado. Segundo a PM, ele não estava presente na hora dos disparos, mas em entrevista no dia do crime, ele falou como se estivesse.

No relato, eles dizem que os suspeitos trajavam fardas e estavam vestidos com uniformes da PM.

As fardas não são citadas entre o material apreendido, apenas duas armas e munição. Mais tarde, em entrevista, o tenente Clayton Santana apresentou fardas que não tinham furos de balas. A explicação foi de que os jovens mortos não estavam vestidos, mas levavam os uniformes debaixo do braço. O oficial fala, o tempo todo, como se estivesse presente na operação.”

“A adolescente T.V.B., 12 anos, também depôs e disse que Jefferson não estava de posse de farda na noite em que foi assassinado, e que nunca o viu armado.”

Declarações da população:

“Alguns policiais realmente fazem sacanagem. Outro dia, obrigaram um jovem a esvaziar o pneu da moto sem motivo algum”, denunciou Lucimar. Questionada sobre o relacionamento das pessoas da comunidade com a polícia, ela disse que “os moradores são tratados com ignorância”.

“O filho de Lucimar, 17 anos, estava com Jefferson na Praça do Cardoso, momentos antes do rapaz morrer. “Eu espero justiça. Há anos fui testemunha de um crime em que um policial matou um vizinho meu e foi absolvido cinco anos depois. O PM também era da Rotam. Espero que desta vez o crime não fique impune”, contou a mulher.”

“Uma mulher, que se diz vítima de uma abordagem do Batalhão Rotam, reconheceu um dos militares acusados das mortes no Aglomerado da Serra. Ela procurou a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e denuncia o soldado Jaison Pascoalino e mais três policias da Rotam de abuso de autoridade.”

Pronunciamento sobre o caso:

“Lafayette Andrada (secretário de Estado de Defesa Social), prometeu justiça e rigor nas investigações do duplo assassinato ocorrido sábado na capital e descartou a existência de milícias na região.”

 

“Deputados disseram que vão pedir a extinção da Rotam. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Durval Ângelo, ouviu testemunhos de moradores do Aglomerado da Serra sobre a ação dos policiais e fala sobre o que motivou essa decisão da Assembleia.

Para ele, as constantes denúncias de truculência e violência do batalhão já são suficientes e conta que em todas as comunidades o procedimento se repete. Ele diz ainda que os comandantes não têm controle sobre os batalhões. E mais: o modelo de policiamento é incompatível com a visão de policiamento comunitário e cidadão. “Hoje se vive a criminalização dos mais pobres”, completa.”

 

Andamento:

Até agora muito se fala e pouco se faz ara conter a violência policial em comunidaes carentes como a da Serra. E o que mais impressiona é esse fim “à la máfia”, onde acusados metidos até o pescoço começam a se suicidar.

“Segundo a PM, Fábio teria se enforcado com o cordão do short que usava. O corpo do policial, suspeito de envolvimento nas mortes de Renilson Veriano da Silva, que completaria 40 anos na segunda-feira, e Jeferson Coelho da Silva, o Jefinho, de 17, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) no fim da manhã desta sexta.”

Triste pensar assim, mas como não é ano de eleição e as vítimas eram pobres, dúvido que isso vai dar em algum lugar.

Podem prender os acusados, eles podem se suicidar mas a raiz do problema nao será sanada e nem investigada.

Esse é o Brasil, o país da impunidade, onde pobre só reza pra não precisar de ninguém.

 

Agradecimentos ao Jornal da tv Alterosa, Site DZAI, Jornal Hoje em dia e jornal O Estado de Minas onde busquei fatos e imagens para o melhor entendimento de vocês leitores.

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