O que é um serial killer? Entenda o significa por trás dos assassinatos!
O que é um serial killer? E qual é o perfil psicológico de assassinos que têm características comuns? O mundo dos assassinos em série sempre fascinou a opinião pública. Isso acontece também graças aos filmes e as séries de televisão que tiveram como protagonistas os assassinatos em série.
Em muitos filmes e séries de TV sobre crime e justiça, vemos alguns dos mais famosos seriais killers – principalmente norte-americanos – em ação: neste conteúdo, tentamos entender o que é um serial killer, quais são as características psicológicas de um assassino que mata pessoas como bem entende, entre outros detalhes.
Queremos tentar entender qual é a personalidade do assassino em série. Qual é o motivo para matar pessoas de acordo com certo plano de ataque previamente estipulado. Como é a vida dessas pessoas? O que é um serial killer? Leia conosco e descubra, vamos lá!
O estudo de assassinos em série
O que é um serial killer? É com o caso definido pela imprensa como Jack, o Estripador que, no final do século XIX, na Inglaterra, a figura do assassino em série começa a ser definida. O caso é conhecido: em um período de pouco mais de dois meses, cinco prostitutas foram massacradas, provavelmente pela mesma pessoa, que nunca foi identificada.
Mas é apenas a partir da década de 1970 que esse fenômeno se torna evidente, passando de algumas dezenas de casos por ano para cerca de 600 crimes. As ciências criminológicas e o mundo das investigações só começaram a lidar com isso na década de 1980.
O que é um serial killer? O termo serial killer tem uma história relativamente recente. James Reinhardt, no livro “Sex Perversion and Sex Crimes” de 1957, foi o primeiro a usar a definição de assassino em série para indicar alguém que deixa para trás uma “série” de assassinatos.
O que é um serial killer?
Afinal, o que é um serial killer? Para ser um serial killer, o sujeito deve mostrar uma vontade clara de matar. Mesmo que os assassinatos não sejam cometidos e as vítimas sobrevivam, o elemento central é a “repetitividade da ação assassina”. Em 1966, John Brophy, um estudioso de inglês, identificou o mesmo fenômeno com o termo “assassino em série”.
Em 1988, o Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos desenvolveu uma primeira descrição do que, em termos concretos, significa “assassinato em série”: o assassinato de uma série de dois ou mais sujeitos, crimes separados cometidos geralmente, mas nem sempre, por um único autor.
Os crimes podem ser cometidos com um intervalo de tempo que varia de algumas horas a muitos anos. A maior presença de seriais killers é registrada em países industrializados. Os Estados Unidos sozinhos recolhe mais de 60% dos serial killers de todo o mundo.
Presentes e atuando principalmente nas regiões metropolitanas, os serial killers são, em 90% dos casos, do sexo masculino, e preferem o uso de armas de fogo. Porém, sempre que o componente do sadismo sexual prevalece, o assassino mata de maneiras que permitem o contato com o corpo da vítima: esfaqueia, estrangula, afoga, espanca.
O que é um serial killer: análise das causas
A maioria dos assassinos em série tem problemas sexuais. É justamente a modalidade de implementação do impulso sexual que importa conhecer e aprofundar em relação ao tema dos assassinos em série.
O próprio impulso sexual, em suas infinitas facetas, é o que caracteriza a conduta de muitos serial killers. Esses sujeitos muitas vezes externalizam sua agressão na esfera sexual. Os assassinos em série são caracterizados por terem uma sexualidade bastante precoce. Frequentemente, a precocidade é causada por uma condição de abuso ou por violência sexual genuína por parte dos pais ou outros adultos com quem a criança entra em contato.
A partir desse momento, seus pensamentos e ações serão permeados pela sexualidade, de forma que ele por sua vez se torna um sujeito abusivo. Todo serial killer, mais cedo ou mais tarde, chega a tal ponto que simples fantasias não são mais suficientes para garantir a desejada sensação de segurança e proteção.
Assim nasceu a vontade de colocar essas fantasias em prática. É assim que o assassinato em série começa. O serial killer atormenta e mata porque vê a fonte de seus males na vítima. O processo passa por três etapas:
- Autoproteção: a “criança” se recusa a vivenciar suas angústias, esconde seus sentimentos e se isola;
- Repressão: as ansiedades são transferidas para o inconsciente, onde ficam esquecidas, mas muito ativas;
- Projeção: culpa-se aos outros pela própria angústia.
Podemos agrupar as causas do assassinato em série em três grupos diferentes:
- Causas de base biológica: no século XIX se acreditava na existência de um “órgão cerebral feroz” localizado na região temporoparietal direita, responsável pela “vontade irresistível de matar”;
- Causa psicodinâmica: nesta área encontramos diferentes teorias;
- Causa sociológica: alguns estudiosos argumentam que os homens procuram (e, portanto, matam) por comida, depois pela casa, depois por gratificação emocional-sexual, e, finalmente, sentem a necessidade de sucesso na sociedade.
A “vida normal” de um serial killer
O que é um serial killer no cotidiano? O serial killer, aparentemente, não se destaca de nenhum outro indivíduo em relação a hábitos, comportamento, aparência. Muitos levam uma vida normal, o que torna sua identificação e captura muito complexa e difícil. Muitas vezes têm família, vida social respeitável, trabalho regular, características que os tornam “insuspeitos” segundo vizinhos e conhecidos.
Na verdade, o aprofundamento de suas histórias de vida muitas vezes destaca a coincidência de traumas dramáticos, como abandono, maus-tratos, esses que podem ser repetidos e no período da infância.
São acontecimentos que fragilizam os futuros assassinos em série, a ponto de sentirem a mais completa sensação de prazer, eficácia pessoal e autoestima, somente por meio dos homicídios repetidos.
O reiterado homicídio perpetrado pelo serial killer é apreciado como um ato que implica o controle total da vida alheia e da própria. As causas não são imediatamente reconhecíveis, muitas também permanecem desconhecidas.
Às vezes, a ausência de causas conhecidas “visíveis” ou imediatas leva a crer que os assassinos em série sofrem de patologia psiquiátrica. A condição psiquiátrica é, entretanto, apenas uma pequena porcentagem. Agora que já sabe o que é um serial killer, será que não conhece algum em potencial? Até a próxima!