Romance quente no Globoplay fez ator ir à masmorra sexual para papel sádico
“Fifty Shades of Grey”, baseado nos romances eróticos de E.L. James, chegou aos cinemas com uma carga de controvérsias e expectativas. O filme, protagonizado por Jamie Dornan, gerou discussões acaloradas sobre seus temas de BDSM (Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo) e as dinâmicas de poder nas relações. Dornan, que interpreta o enigmático Christian Grey, mergulhou profundamente em seu papel, chegando ao ponto de visitar um calabouço BDSM em Vancouver para se preparar, como ele revelou em uma entrevista para a Elle UK.
A dedicação de Dornan ao papel foi evidente, não apenas em sua atuação, mas também em seu compromisso em entender o complexo mundo do BDSM. Sua experiência no calabouço, onde observou uma dominante com suas submissas, foi uma tentativa de capturar a autenticidade e as nuances de seu personagem. Isso reflete um esforço para tratar o tema com a seriedade que ele merece, desmentindo as acusações de que o filme promove a violência ou a desigualdade feminina. Dornan argumentou que, em muitos casos, homens poderosos são submissos nas práticas de BDSM, uma perspectiva que desafia as noções convencionais de poder e controle.
Apesar das cenas intensas de BDSM que dominaram os trailers e a publicidade, Dornan enfatizou que “Fifty Shades of Grey” é, no coração, uma história de amor. A relação entre Christian Grey e Anastasia Steele, interpretada por Dakota Johnson, vai além dos encontros no chamado ‘Red Room’. O filme tenta explorar a complexidade dos seus laços emocionais e a evolução do seu romance, elementos que Dornan considera mais centrais do que os aspectos explícitos de BDSM.
Além disso, a representação do BDSM no filme foi meticulosamente regulada por contratos, refletindo os temas de consentimento e negociação que são vitais dentro da comunidade BDSM. Isso foi destacado como um ponto chave contra as críticas que acusam o filme de glorificar a violência contra as mulheres. Ao contrário, Dornan e a equipe de produção esforçaram-se para mostrar que todas as práticas apresentadas eram consensuais e discutidas com detalhe, um aspecto frequentemente explorado nos livros.
“Fifty Shades of Grey” , nasceu prometendo ser mais do que apenas um fenômeno de cultura pop, e se tornou um ponto de partida para discussões mais amplas sobre sexualidade, consentimento e relações de poder. Com a performance de Dornan e a direção focada em uma narrativa de amor, o filme visa equilibrar suas cenas mais provocativas com uma história de conexão e descoberta emocional.