UOL – Polícia diz que já sabe quem matou jovem em SP; buscas são feitas na Grande SP

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UOL – Polícia diz que já sabe quem matou jovem em SP; buscas são feitas na Grande SP

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A Polícia Civil de São Paulo anunciou na tarde desta quinta-feira (17) que já sabe quem assassinou a supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25, morta e violentada sexualmente no último fim de semana.

Polícia divulgou hoje o retrato falado do segundo suspeito de ter participado do assassinato

Segundo o delegado responsável pelo caso, Zacarias Katzer Tadros, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Delegacia Seccional de Carapicuíba, policiais já estão percorrendo a região atrás dos responsáveis pelo crime.

“Infelizmente é uma pessoa próxima da vítima. Não é parente, não é do relacionamento pessoal, mas é alguém próximo de Vanessa”, afirmou.

Segundo a apuração do delegado, foram duas as pessoas que teriam participado do homicídio. “Temos convicção de que são dois autores”, disse. “Nesse momento, a polícia já sabe e tem a qualificação de um dos autores do crime e está na busca de prendê-lo. E a gente espera que com a prisão do primeiro, a gente chegue ao outro”, afirmou, em rápida entrevista coletiva na sede da seccional, no bairro Jardim Santana, em Santana do Paranaíba.

A autoridade policial, que desde o início insiste que o crime não tem indícios de latrocínio (roubo seguido de morte), também afastou momentaneamente a participação do noivo de Vanessa no crime, Luiz Vanderlei de Oliveira. “Estamos tranquilos com a pessoa do noivo. Descartamos qualquer participação dele no caso.”

O primeiro retrato falado de um dos suspeitos foi divulgado na última terça-feira

Vanessa desapareceu na manhã do sábado depois de deixar, sozinha, a casa do noivo em Barueri. Ela iria para Carapicuíba com o carro dele, onde se juntaria a três amigas para ir a um curso de maquiagem em São Paulo. Segundo o delegado, a moça provavelmente foi abordada entre as 8h40 e 9h30, ainda em Barueri.

Tadros afirma ainda que a morte de Vanessa aconteceu por volta das 10h15, em um matagal em Vargem Grande Paulista, na altura do km 41 da rodovia Raposo Tavares. Naquela mesma manhã, as amigas estranharam a demora de Vanessa e tentaram achá-la.

Um policial militar e dois amigos da supervisora decidiram realizar buscas por contra própria. No fim da tarde de domingo, o trio foi informado sobre um local de desova de carros e decidiram conferir. Acharam o corpo de Vanessa no meio da mata.

Para a polícia, indícios indicam que a vontade dos criminosos não era apenas assaltar a vítima –apesar de sua bolsa ter sido levada. Primeiro, as autoridades estranham que nenhum morador de Barueri tenha visto a abordagem e denunciado o fato à polícia –o que faz o delegado acreditar que ela possa ter dado carona aos assassinos.

Além disso, os policiais afirmam que bandidos especializados em assaltos não costumam cometer estupros na ação –nem muito menos dirigir o carro por mais de sete quilômetros após matar a vítima. Normalmente, ladrões tendem a se desfazer de qualquer tipo de pista rapidamente, segundo o delegado.

Laudo

O delegado confirmou que o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a supervisora de vendas morreu por asfixia. Apesar de as redes de televisão terem divulgado o resultado da autópsia ontem, Tadros alegou só ter tomado conhecimento do documento hoje.

Pela conclusão do laudo, assinado pelo perito Jorge Pereira de Oliveira, a causa da morte foi “asfixia respiratória por constrição mecânica do pescoço”. Pelo análise do especialista, Vanessa foi sufocada tendo sua língua retraída por um absorvente íntimo feminino. O documento também aponta que houve agressões e sinais de violência sexual.

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