Homem que falou que ia acabar com fome em 4 anos diz que 10% pra aposentados é impossivel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (20), em Brasília, as propostas econômicas do presidenciável José Serra (PSDB) sem citar seu nome diretamente. Para Lula, o tucano tem apresentado “de forma irresponsável” propostas de mudanças na área econômica e o acusa de “leiloar o país” para vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).
“Quando você tem um candidato que de forma irresponsável começa a dizer que vai mudar toda a política econômica, ele tem que explicar ao povo brasileiro que ele quer mudar a política econômica num momento em que o Brasil serve de exemplo ao mundo como modelo desenvolvimento, como gerador de emprego, como estabilidade econômica”, disse.
As principais promessas de Serra, neste setor, são o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 510 para R$ 600 e o reajuste para aposentados. “Ninguém pode ser irresponsável porque está disputando eleição. Ninguém pode prometer o que ele sabe que não vai cumprir. E ninguém pode leiloar o país em época de eleição. É importante que a gente faça um juízo de valor”, completou Lula.
O presidente também criticou o tucano pelo que chamou de campanha difamatória contra sua sucessora. “Há um processo de investigação para saber de onde parte, mas uma campanha difamatória, coisa que jamais poderia ser aceita pior qualquer homem ou mulher democrático neste país”, disse.
O presidente voltou a mostrar convicção na vitória de sua candidata, apesar do que ele chamou de “campanha difamatória” contra Dilma, e criticou a forma como adversário tucano tem atacado a petista.
“Eu estou convencido que a Dilma vai ganhar as eleições com todas as condições, quando você tem um adversário político que está fazendo a quantidade de promessas que você sabe que ele não vai cumprir porque não as cumpriu quando foi governador”, justificou. “Há um processo de investigação para saber de onde parte [a campanha difamatória], mas uma campanha difamatória jamais poderia ser aceita por qualquer homem ou mulher democrático neste país”, afirmou.
Estratégia de campanha
“É preciso tranquilidade da sociedade brasileira, muita maturidade nesse momento, porque a continuar esse ritmo, vamos ter a campanha do mais baixo nível da história desse país. Olha que eu disputei todas as eleições como candidato, perdi muitas e, em nenhum momento, vocês viram nível baixo da minha parte”, observou Lula.
Questionado se a campanha da petista não poderia explicar em seu programa eleitoral, a “inviabilidade” das propostas tucanas na área econômica, o presidente não respondeu sobre a possibilidade, apenas justificou a atual posição do governo e da campanha de Dilma sobre o tema.
“Nós sabemos distinguir entre o que é uma mentira e o que é uma verdade. A verdade é que nós temos uma proposta de recuperação de salário mínimo até 2023 que vai dobrar o valor do salário e nós acreditamos tanto no Brasil, que nós combinamos a política de reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB e à taxa de inflação. É uma quantia muito maior do que qualquer presidente já pensou na história deste país. Acontece que nós somos muito responsáveis e não vamos ficar leiloando coisas em época de eleição”, disse. Folha
Pra quem não sabe de onde vem a magoa de LULA é so da um procurada, isso aconteceu após a promessa de 10% aos aposentados.
LULA viu comu uma ofensa pessoal já que ele é o dono do país digo presidente.
Pra quem gosta de rir de ironias seguem reportagem das promessas “possiveis” de LULA.
A mais ambiciosa promessa de Lula não foi cumprida. Epoca
Lula 2006 e Dilma 2010
O programa de governo protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela campanha de Dilma também repete promessas do programa de Lula em 2006.
A versão inicial do documento apresentada ao TSE foi objeto de polêmica por conter propostas controversas de programa aprovado em congresso do PT, como taxação de grandes fortunas.
A campanha alegou que o programa do PT foi apresentado por engano e formulou novo texto, sem os pontos polêmicos.
A coligação de Dilma afirmou ao TSE que o programa ainda receberá a contribuição de partidos aliados. O programa entregue ao tribunal traz mais afirmações e propostas genéricas do que compromissos específicos. O tom do documento pode ser medido pela maior incidência de expressões como “fortalecer” (17 menções) e “ampliar” (12 menções) do que, por exemplo, “criar” (2 menções) e “instituir” (3 menções).
Coordenador executivo do programa de Dilma, Alessandro Teixeira reconhece que a exigência de apresentação do programa no registro da candidatura, vigente pela primeira vez neste ano, “pegou todo mundo de calça curta”. “O Serra, por exemplo, apresentou dois discursos [como programa de governo]”, afirma.
Teixeira também defendeu a repetição de propostas. “Para nós é muito tranquilo ter questões que repitamos. Continuar perseguindo esses pontos quer dizer que temos coerência de projeto para o Brasil”, disse.