Favorito de Brad Pitt, filme de aventura de tirar o fôlego está no Star+
Considerado um marco na história do cinema, “Planeta dos Macacos” dirigido por Franklin J. Schaffner e lançado em 1968, continua a ser um ponto de referência tanto em termos de narrativa quanto de técnica cinematográfica. O filme, que foi baseado no romance de Pierre Boulle, explora temas de evolução, racismo, e os perigos da ciência descontrolada através de uma narrativa envolvente e simbólica.
“Planeta dos Macacos” se destaca principalmente por sua crítica social afiada. Através da inversão de papéis, onde os macacos são os seres dominantes e os humanos os primitivos, o filme desafia os espectadores a refletirem sobre questões de superioridade e discriminação. Esta inversão serve como uma poderosa metáfora para o racismo e a xenofobia, tornando a mensagem do filme incrivelmente relevante mesmo décadas após seu lançamento.
A performance dos atores sob intensas camadas de maquiagem prostética é outro ponto alto. Charlton Heston, como o astronauta George Taylor, entrega uma atuação memorável, encapsulando o espanto e o desespero de um homem confrontado com uma realidade cruel e invertida. A maquiagem inovadora, que mais tarde ganharia um Oscar honorário, permite que os atores transformados em macacos, como Maurice Evans e Kim Hunter, ofereçam performances expressivas e emocionalmente poderosas que permanecem convincentes até hoje.
Tecnicamente, o filme é uma façanha. A direção de Schaffner é meticulosa, usando as paisagens desoladas e os conjuntos inteligentemente construídos para criar um mundo ao mesmo tempo familiar e alienígena. A famosa revelação final, que apresenta a Estátua da Liberdade parcialmente enterrada, permanece uma das mais icônicas e chocantes viradas na história do cinema, simbolizando a destruição autoinfligida da humanidade.
Brad Pitt, um dos muitos admiradores do filme, não está sozinho em seus elogios. Sua apreciação por “Planeta dos Macacos” reflete não apenas o impacto duradouro do filme como um entretenimento superior, mas também como uma peça provocativa de comentário social. A combinação de uma narrativa envolvente, performances marcantes, e uma direção visionária asseguram que “Planeta dos Macacos” continue a ser um clássico atemporal, desafiando gerações a pensar sobre as implicações mais profundas de suas histórias.