Em Berlim, “Bruna Surfistinha” é vendido como pornô soft.
O European Film Market (EFM), que se realiza paralelamente ao Festival de Berlim, é o local onde muitos filmes são vendidos os mercados estrangeiros, inclusive as produções brasileiras. Os “trade papers”, publicações dedicadas ao mercado cinematográfico, fazem edições especiais e são recheados de anúncios dos títulos colocados à venda. Como o publicado na edição de sábado (11) da revista Hollywood Reporter anunciando o filme “Bruna Surfistinha”, cujo título foi traduzido em inglês para “Bruna Surfergirl”.
O mais curioso, neste caso, é que o anúncio traz uma foto de Deborah Secco, intérprete do papel-título, em posição sugestiva. E o texto explicativo da Shoreline Entertainment, escritório responsável pelas vendas do filme no EFM, sugere algo que vai além da cinebiografia de uma ex-prostituta. “Esse é o único filme do gênero que leva o público aonde ele realmente quer ir. Se você acha que essa foto é quente não viu nada até ter assistido o filme inteiro.”
Fonte:UOL Cinema