Saiba como vai funcionar o 1º satélite geoestacionário produzido no Brasil para monitorar eventos climáticos extremos

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Saiba como vai funcionar o 1º satélite geoestacionário produzido no Brasil para monitorar eventos climáticos extremos

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Anúncio do Projeto

Na manhã desta quinta-feira (6), o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio de Nardin, anunciou que o Brasil e a China vão cooperar na produção de um satélite meteorológico. Este será o primeiro satélite geoestacionário desenvolvido no Brasil e terá a capacidade de prever eventos climáticos extremos. O custo estimado do projeto é de R$ 5 bilhões.

Produção e Lançamento

Embora o satélite não seja integralmente produzido em solo brasileiro, ele será parcialmente desenvolvido no país. A previsão é que o satélite seja lançado até 2030, no máximo até 2031. Atualmente, estão sendo discutidas as questões técnicas e operacionais do projeto, incluindo quais partes serão produzidas no Brasil e quais na China, além do local de integração e lançamento do satélite.

Funcionamento e Benefícios

O satélite geoestacionário será lançado a uma altitude de 36 mil quilômetros, comparado ao Amazônia-1, que orbita a 750 quilômetros de altitude, e o Cbers, a 630 quilômetros. Este satélite permanecerá estacionado em uma órbita equatorial, com um período de rotação sincronizado com o da Terra, parecendo estar fixo em um ponto específico.

“O Brasil entra para um seleto grupo de países que constroem satélites geoestacionários. Esta iniciativa fortalecerá a capacidade tecnológica do país e proporcionará benefícios significativos para o monitoramento climático,” afirmou Clezio de Nardin.

Controle e Nacionalização

O objetivo do Inpe é obter o controle do novo satélite, com partes do equipamento sendo gradualmente nacionalizadas. “Queremos contratar partes do satélite na indústria nacional usando a metodologia de encomenda tecnológica para fortalecer a indústria brasileira,” explicou De Nardin.

Utilização e Impacto

Atualmente, o Brasil possui um satélite geoestacionário, o SGDC-1, voltado apenas para comunicações estratégicas. O novo satélite meteorológico será utilizado para monitorar eventos extremos, como enchentes e tempestades, proporcionando benefícios diretos para a sociedade brasileira.

“O novo satélite permitirá um monitoramento mais preciso de eventos climáticos extremos, como as enchentes que causaram tragédias no Rio Grande do Sul recentemente,” destacou o diretor do Inpe.

Considerações Finais

Este projeto representa um avanço significativo para o Brasil, que começará a desenvolver seus próprios satélites geoestacionários, trazendo benefícios imediatos para o país e seus vizinhos. “É um grande esforço do povo brasileiro para desenvolver toda essa tecnologia,” concluiu Clezio de Nardin.

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Charles é formado em marketing e trabalha com internet desde 2002, quando a internet era "a lenha". Após anos trabalhando com conteúdo para consultorias, ele resolveu escrever sobre cultura pop e viagens para passar o tempo.