Plataforma de controle de voos mostra aviões ‘desaparecendo’ durante apagão cibernético nos EUA; VÍDEO
O setor aéreo dos Estados Unidos enfrentou uma manhã de sexta-feira (19) significativamente menos movimentada devido a um apagão cibernético. Imagens da plataforma Flightradar24 capturaram a redução drástica no número de voos, mostrando a dimensão do impacto causado por uma falha nos sistemas operacionais da CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança que atua em computadores Windows.
Impacto Direto nas Companhias Aéreas
Um comparativo entre os voos das 10 principais companhias aéreas americanas na quinta-feira (18) e na sexta-feira (19) revelou uma redução acentuada na quantidade de voos. Segundo a Flightradar24, houve mil voos comerciais a menos do que no dia anterior, resultando em mais de 1.400 voos cancelados e outros 4.000 atrasados nos Estados Unidos, conforme informações do site FlightAware.
Falha Global e Setores Afetados
Além dos aeroportos, a pane cibernética afetou hospitais, bancos e outros setores em várias partes do mundo, incluindo problemas em aplicativos de bancos e fintechs no Brasil. A falha foi desencadeada por uma atualização problemática em uma ferramenta de segurança chamada Falcon, produzida pela CrowdStrike, cujos clientes incluem a própria Microsoft.
Resposta da CrowdStrike e Recuperação
George Kurtz, CEO da CrowdStrike, esclareceu que o incidente não se tratou de um ataque hacker e que uma correção para a falha já foi aplicada. No entanto, a recuperação dos sistemas afetados requer intervenções manuais e detalhadas, que podem ser complexas para usuários sem conhecimento técnico avançado.
Menor Impacto no Brasil
No Brasil, o impacto foi menos severo devido a uma menor presença comercial da CrowdStrike e outros fatores técnicos específicos do mercado local. Ainda assim, a situação levanta preocupações sobre a segurança e a estabilidade de infraestruturas críticas em face de falhas de software.
Visão Geral e Recomendações
Este incidente destaca a importância de procedimentos rigorosos de testagem e atualizações de segurança, bem como a necessidade de planos de resposta a emergências para mitigar os impactos de falhas tecnológicas em serviços essenciais.
