Obama – Sol no Brasil, calor na Líbia.

Opinião,

Obama – Sol no Brasil, calor na Líbia.

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Obama – Sol no Brasil, calor na Líbia.

 

 

 

Faz-de-conta

E se, ao invés de um país, Obama dirigisse uma lojinha? E, ao perceber que seus clientes recentes estavam insatisfeitos – além de outras crises, por que desgraça pouca é bobagem – Obama enviasse uma carta ao Max Gehringer (isso, o do Fantástico) perguntando como melhorar seus negócios. O que o grande conselheiro Gehringer responderia? Bom! No nosso faz-de-conta aqui talvez ele dissesse: “O mercado mudou. Está na hora de reaver os antigos clientes, Obama. Com calma, retome os antigos contatos. É recomendável que você crie situações informais, para que não percebam que sua lojinha está passando por um momento difícil”. Olha ai, que educado! Mas, quem seriam os antigos clientes da lojinha do Obama? Hã?! A America Latina, caros leitores (leitores!?tem alguém ai?!). Isso. De saudosos anos de ditaduras e (neo)liberalismos que os milicos, Globos e velharadas morrem de saudade, né! “Por que naquele tempo não tinha ladrão.”

Clientelismo

E, se os antigos clientes somos nosotros, os novos a quem me refiro fazem parte do Oriente (África) Médio, não o eixo-do-mal, o eixo-do-bem (Egito, Líbia, Turquia, Arábia Saudita, e por ai vai). Eles que vêm tentando dar um basta ao clientelismo subserviente do primeiro quadrante do Globo (EUA-EURO). E em tempos de guerra o que um grande Estadista faz? Pega uma praia.

A turminha do JN não concorda, acham que será uma forma de reatar acordos com o bom companheiro Tio Sam. Coisa que o Lula desfez – Será por quê?! Não tinha um tal de W(c) Bush por lá!? Bom! Deixa pra lá! – mas, dessa vez é diferente. Acordos, memorandos e muito passeio de bondinho devem marcar essa visita tão inusitada. Que isso, leitor(a)? Fachada, né! O negócio é outro. Mas, acontece que, o senhor do primeiro país do primeiro mundo não ia chegar batendo na porta dos latinos oferecendo tapeware, francamente! Ele vai dar voltinha, várias voltas para chegar no negócio. E, na hora que o Obama oferecer os news fast foods, a empresariada tupiniquim já têm a resposta na ponta da lingua,: _ Quem quer rir, tem que fazer rir!  E num é? E vão lhe enfiar a TECA. Calma, calma! Trata-se do Tratado de Cooperação Econômica, para que o vai-e-vem das mercadorias seja livre do lado de lá e de cá. A burguesada não é besta. E sabem muito bem que o bom e velho Tio Sam, imperialista e sanguinário tá começando a ficar gagá. Que isso meu leitor (você ta ai?)! Não sou eu quem diz, mas o povo do oriente (África) médio, que vem dando um basta à bagunça Yanque.

 

E o que mais?!

            O Brasil que historicamente foi (é?) o quintal do mundo, onde eles plantam suas roças e jogam o lixo, agora virou referencia econômica. Não que tenhamos ocupado a varanda do progresso, mas por que lixo e roça viraram bons negócios e os EUA estão de olho neles. Os bicombustíveis, ou seja, o pré-sal e as energias oleaginosas muito lhes interessam. A agricultura-familiar que até então era responsável pela produção de alimento agora vai produzir soja, energia limpa para o mundo. Que altruísmo! O senhor Aldo Rebelo também, outro ser altruísta, já está mudando o código florestal para se ter menos mato e mais soja, para as energias limpas. O meio ambiente morre, mas, no entanto: viva o progresso!         

Faz-de-conta II- O novo Imperialismo

            Há muito tempo atrás em um reino muito, muito distante, havia um rei que era contra a livre concorrência econômica (entendeu né!?). Mas, esse rei conseguia fazer isso dizendo que era a favor. Vê se pode!? Ele enfeitiçava seus súditos, com produtos tecnológicos da Apple e cinemas 3D. E por que ele era mal? Você deve ta pensando (tem alguém ai?) que é porque ele vendia tanto e dominava tantos lugares, que não tinha como competir livremente em um mercado justo.

            Até que, um dia… é… um dia… bom!… um dia… esse dia ainda não veio. O que tem acontecido na verdade é que esse rei começou a conhecer outros reis que, e acabaram por montar uma disputa entre reis imperialistas malvados. E esse rei teve que vender títulos do seu país para o novo rei. Esse novo rei tem um reinado cheio de súditos de olhos puxadinhos que fabricam coisas que dá pra comprar no Paraguai (bem mais barato) e uma economia que cresce 15% ao ano, do jeito que os liberais gostam. Mas, o mundo não vive em paz. E assim o velho rei imperialista teve que baixar a bola.

ATENÇÃO: se você é menino (ou menina) bonzinho(a), não diga a palavra IMPERIALISMO, por que é uma palavra feia e não está mais na moda.

            Imperialismo – Palavra feia. 

            Protestos cheios de meninos e meninas feias dizendo palavras feias como Imperialismo, serão realizados durante a estada de Obama. Na verdade são pessoas rancorosas e magoadas com a histórica relação entre Estados Unidos e Brasil. Que isso!? Gente, isso é coisa ultrapassada, pergunta pra Hebe.

            E por fim : O NEGÓCIO é a PAZ

 

            O Obama também já foi um estudante revoltado. Mas ele se libertou desse carma. Agora ele é presidente do EUA, bem sucedido, casou com a Michelle e tem filhos. E vem aqui para ficar de bem com todo mundo. Ele quer reencontrar a American way of life que foi expulsa a ponta pés dando fim das ditaduras americanas, enquanto o Oriente vem tentado expulsar senhores como Muammar al-Gaddafi, que o EUA mantinha relações. Obama vem à procura de negócios, que possam ser realizados em paz, o que já não pode fazer em países como o Egito e Líbia.  Se o nome disso não é Imperialismo, eu não sei como chamar.

Robson Vilalba

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