O texto de Rica Perrone – Hipocrisia tem limite – está dando oque falar no twitter. #ricaperrone

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O texto de Rica Perrone – Hipocrisia tem limite – está dando oque falar no twitter. #ricaperrone

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Vou colcoar o texto aqui pra quem quiser discutir aqui. Quem estiver diposto a pegar uma discução mais aclouraad clica no link do blog dele no fim do texto e vai lá.

Texto abaixo:

” Eu sei, é bonito defender causas nobres e que estejam na moda. Sei também que vai pintar ONG pra tudo que é lado me enchendo o saco e interpretando o que eu digo, também, como uma “ofensa” ou “preconceito”. Mas, convenhamos, sem viadagem… já deu né?

O Cruzeiro ser punido no Voley porque sua torcida chamou o carinha do outro time de “viado” é a piada do século. Pra mim, é claro. Pra muitos é a “lição de moral” do ano.

Qualé a novidade em uma torcida chamar um adversário de viado? Qual foi o jogo, dentre os últimos 9 milhões aqui no Brasil, onde a torcida local não chamou o destaque rival de “viado”?

Onde é que está o processo contra as torcidas que chamaram o Ronaldo de gordo?

Cadê a liga da justiça pra encher o saco quando xingam a mãe do juiz no futebol?

Não tem ONG “Mamães legais” ainda? Cria uma aí, pô! Se dá grana não sei, mas ibope dá.

Vamos separar as coisas e excluir o oportunismo ignorante, que é o pior que tem.

O sujeito que nasce negro ou branco não pode ser discriminado pela cor que tem. Racismo é CRIME, é absurdo e não faz sentido.

O que não tem NADA a ver com o fato de eu virar pros meus amigos negros e chama-los, carinhosamente, de “Negão”. Pois assim o Pelé, rei do futebol, se chama, por exemplo.

Como nunca dei ataque por ser chamado de “gordinho” ou “alemão”.

São termos que, goste você ou não, perderam o tom ofensivo. É absolutamente popular, comum, inofensivo.

Assim como brincar com seu amigo e chama-lo de “viado”, ou hostilizar um rival com o termo. É normal, não quer dizer que “odiamos você por você gostar de meninos”.

Quer dizer: “Você é viado!”, sendo ou não. É uma forma de mexer com o jogo, só.

Ser gay, que no meu conceito é 100% diferente de ser viado, é uma OPÇÃO SEXUAL. Viado é uma “opção pra aparecer”. Assim sendo, é opcional ser gótico, Emo, pagodeiro, roqueiro, palmeirense, flamenguista, etc. Você escolhe o que quer ser e como quer viver. E isso gera grupos que se afastam ou se aproximam de você.

Adoro samba, logo, tenho enorme facilidade em ter amigos sambistas. Não tenho, porém, grandes amigos roqueiros daqueles que andam de preto balançando a cabeça. Sou guitarrofobico?

Porra! São escolhas, e não ofendendo, não menosprezando, é tão direito seu andar de rosa quanto meu andar do outro lado da rua. Qualé?

Você quer ser gay ou amigão da galera? Quer ter direitos ou “mais direitos” que os outros?

Pelo que brigam, afinal?

Porque nunca no esporte ficaram de nhe-nhe-nhe com as ofensas de uma torcida a um jogador e agora vão fazer isso?

Porque ele é gay? E dai? Quem disse que a mãe do juiz não é, de fato, uma puta?

Como fica então as musiquinhas de torcida que ofendem pessoas de outro estado a cada jogo? Puniram alguém por isso?

Fizeram ondinha por isso?

Me lembro que na Vila Belmiro a torcida do Santos meteu faixas tirando sarro do Richarlyson, que jura não ser gay. No outro dia tinha jornal e principalmente moralista babaca na tv dizendo que o “ato homofobico” da torcida….

Que homofobia se ele é homem???????

Homofobico é você, que está chamando ele de gay. A torcida deu a ele o mesmo tratamento que dá ao destaque do time rival, sempre.

Maior palhaçada esportiva que já vi nos últimos tempos a punição ao Cruzeiro. Ridículo, lamentável e hipocrita.

Eu não sou gay, nunca destratei um gay, não sou homofobico, mas não quero ter um filho gay. Como não quero ter um filho gótico e nem Emo, o que não me torna um “emofobico” ou “Goticofobico” e nem gera centenas de moralistas me enchendo o saco.

Porque? Quem está tendo “tratamento diferenciado” agora?

Sejam gays. A gente aceita. Só não forcem pra ser “exemplo”.

Se querem igualdade, taí. O que querem, agora, é tratamento VIP.

Já nos obrigaram, com razão, a respeitar. Não tentem nos obrigar a gostar.

abs,
RicaPerrone ”

Esse texto está aí na íntegra.
E concordo na maioria do texto com ele. Tenho amigos brancos, loiros, negros, mulatos, índios, pardos e etc.
E costumo brincar com eles sim, chamo um amigo meu que é ruivo de polaco e ele me chama de ceará (sou nordestino) e isso são brincadeiras nossas.
E ninguém tem nada a ver com isso. Acho o fim da picada uma pessoa me falar que isso é discriminação. Direitos iguais é isso gente, tratamos todo mundo igual, quem dita o teor da brincadeira são os envolvidos e não os assistintes (Lembrei do Betushco).

Só faltava agora ser lançado um livirinho de palavrões politicamente corretos.

Discriminação tem que ter contexto. Simplificando um emissor e um alvo. Não podemos sair metendo o nariz na conversa dos outros e comprar brigas que não são nossas e que, na maioria das vezes, nem brigas são.
Ajudar quando nos é requisitado é uma coisa, se meter na vida alheia é outra.
Só pra deixar claro antes que alguem em acuse de algo.
Não sou homofobico nem racista. E já fui vitima racismo e pra mim isso tem contexto.

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