Em Pato de Minas – Pais levam nove meses para registrar filha com nome de Amora.(e infelizmente consseguem)

Cotidiano,

Em Pato de Minas – Pais levam nove meses para registrar filha com nome de Amora.(e infelizmente consseguem)

0
(0)

Nove meses depois do nascimento da filha, um casal de Patos de Minas (390 km de Belo Horizonte) finalmente conseguiu, anteontem, registrar a menina com o nome que escolheu: Amora.

O registro havia sido negado pelo cartório da cidade, que considerou que o nome poderia ser vexatório. “Eles levaram por esse lado de modismo, de usar nome de fruta para mulher, o que não tem nada a ver”, disse o advogado da família, Cleanto Braz.

De acordo com Braz, a Promotoria também entendeu que, no nome completo, Amora Motta Lopes, o pré-nome e o nome do meio poderiam ser confundidos com “a marmota”, tornando a menina alvo de piada.

Para os pais, o nome é carinhoso. “A gente brincava que Amora era o feminino de amor. Também gostamos da sonoridade, da sensibilidade do nome”, disse o pai, Márcio Silveira Lopes, 30, músico e auxiliar administrativo.

Nos nove meses em que Amora ficou sem certidão de nascimento, o bebê teve problema com o plano de saúde, no qual só conseguiu ser incluída após ordem judicial, conta o pai. A família também teve receio ao viajar de carro. “Se eu fosse parado, como ia provar que ela era minha filha?”, disse ele.

Em 1ª instância, o juiz determinou que o nome fosse invertido –Amora Lopes Motta. A família aceitou, mas a Promotoria recorreu.

Em novembro, o Tribunal de Justiça permitiu que a menina fosse registrada como Amora. O acórdão diz que “eventuais constrangimentos decorrem de critérios demasiadamente subjetivos”.

O registro de Amora foi feito só anteontem, segundo o advogado, porque o trâmite judicial é demorado.

SUBJETIVO

O acórdão cita a Lei de Registros Públicos, que diz que “os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores”.

Segundo o professor de direito da USP José Fernando Simão, a regra é subjetiva, mas necessária. “Às vezes, o cartório pode exagerar, mas muitas vezes ele protege a criança. Em época de bullying, ter nome ridículo é mais um motivo para alguém ridicularizar um menor”, diz.

Fonte:Folha de São Paulo

————————————

Infelizmente essa maldade foi concretizada.

Imagine o tipo de piada de mal gosot essa minina vai sofrer. O promotor ainda foi gentil de pensar na piada da marmota.

Mas sabemos que piada com nomede comida geralmente é bem mais ofensiva e menos intelectual se é que podemosconsiderar a piada da marmota assim.

Quero ver oque esse casalde “gênios” fará quando a filha chegar chorando porque os “amigos” ficam indagando proximo a ela “quem nunca comeu amora”.

Essa minina sera vitima das piadas mais chulas e tudo porque os pais acham o maximo ser “exoticos”.



O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.