EM Curitiba (PR) – Dona de Pet Shop é morta a facadas por ex-marido dentro da própria loja.
Uma separação conflitada pela divisão de bens terminou em morte na tarde deste sábado (28) dentro de um Pet Shop na região do bairro Vista Alegre das Mercês em Curitiba. A proprietária do estabelecimento, que fica em frente à Igreja do Bom Jesus, foi morta a facadas pelo ex-marido e ex-sócio. Claudia Mara Leite Madruga, 40, apresentava ferimentos feitos com arma branca no pescoço e quando foi encontrada já estava em óbito.
A polícia foi acionada inicialmente para atender uma situação de suicídio, mas horas após o crime, Glenio Rodrigues Madruga, 68, se apresentou na Delegacia de Homicídios (DH) e confessou a autoria do homicídio.
“Quando chegamos ao Pet Shop de cara percebi que se tratava de um assassinato e não de um suicídio. Isso porque cona do crime apontava que a vítima fora atacada por trás, ou seja, foi pega de surpresa. Ela usava fones de ouvido, possivelmente ouvia música quando foi abordada. Levantamos informações no local e logo a suspeita contra o ex-marido ficou evidente”, disse à Banda B o delegado Cristiano Quintas da DH. O assassinato aconteceu na hora de almoço do funcionário de Cláudia, o que segundo o delegado, reforça a hipótese de que o marido premeditou a ação.
Ex-marido solto
Antes mesmo de ir atrás de Madruga, os investigadores receberam um telefonema da delegacia informando que o suspeito havia se apresentado na companhia de um advogado. O delegado conta que, em seu depoimento, Madruga afirmou ter agido em legítima defesa.
“Ele diz que foi Cláudia quem o ameaçou com a faca primeiro. Também diz que foi ao local pedir que a mulher fosse avalista de um financiamento para ele. Os dois teriam voltado a discutir sobre a divisão dos bens o que teria levado ao fim trágico”, relatou Quintas.
Mas a cena do crime e os depoimentos de conhecidos de Cláudia, que revelaram a polícia ter ouvido a vítima dizer que estava sendo ameaçada pelo ex-marido, fazem os investigadores acreditarem em homicídio premeditado. Como Madruga se apresentou voluntariamente, o flagrante é anulado e ele pode responder as acusações em liberdade. “Infelizmente, mesmo com todas as provas e até mesmo com a confissão, a lei garante que ele fique livre”, lamentou o delegado.
Fonte:Banda B AM