Em Curitiba – Marcha contra maconha é interrompida por grupo universitário pró-legalização
Cerca de 300 manifestantes disseram não a liberação do entorpecente. Houve debate entre os grupos.
A manifestação contra a legalização da maconha realizada em Curitiba na manhã desta quinta-feira (24), foi marcada por polêmica. Isso porque o ato, que se desenrolou na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, contou com a presença de um grupo de estudantes que são a favor da legalização da droga. Cerca de 300 manifestantes contra maconha foram interpelados por um grupo de mais ou menos 30 universitários e o que era para ser uma manifestação unilateral acabou virando palco de debate entre os dois lados.
“Resolvemos fazer este ato porque até hoje o país só tinha visto manifestações a favor da legalização.Como nós pais vamos pedir para que nosso filho não use drogas se o próprio governo apoiar o uso liberando o consumo? É um contra-senso. Estamos cansados de ver jovens incentivando o consumo da maconha através de redes sociais na internet. Queremos deixar claro que a droga não é legalizada e por isso viemos protestar”, disse a psicóloga Marisa Porto, uma das organizadoras do evento “Maconha Não”.
De acordo com os manifestantes contra a maconha, um dos principais objetivos da movimentação é proteger a família e cobrar do estado medidas mais incisivas com relação ao tratamento de dependentes químicos, independente da droga que usa. “Estas pessoas que se dizem a favor da droga devem pensar que eles estão se matando na frente de seus familiares. Quem irá cuidar deles quando estiverem com a saúde comprometida?”, questionou Marisa.
O principal argumento dos universitários que marcaram presença no evento defendendo a legalização da droga foi a liberdade do poder de decisão. “O estado não pode dizer o que eu tenho ou não tenho que fazer, a decisão de usar uma droga como a maconha é minha. Além disso, minha família sabe que eu fumo e mesmo assim não me pune por isso. Estou me formando em Ciência Sociais na universidade e vou fazer mestrado e doutorado, a maconha nunca me prejudicou. Nem na minha vida acadêmica quanto profissional”, disse um dos manifestantes que não quis ter o nome divulgado.
Depois de um debate acalorado, mas sem registro de tumulto, ambos os grupos permaneceram na praça expondo a população os prós e contras da maconha. Além de abordar os pontos relacionados aos danos à saúde, os grupos se questionaram quanto aos reflexos que poderiam ser causados no tráfico de drogas caso a droga seja ou não legalizada.
Fonte:Banda B AM
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O que parece ser tratato com coerência por ambos os lados é levado como brincadeira e inresposabilidade pela midía. Acha que eu to brincando? É só prestar a tenção em como a foto foi nomeada no site da Banda B AM.
Foto abaixo: