Em Belo Horizonte (MG) – Empresário dono de fabrica de lâmpadas acusado de agressão

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Em Belo Horizonte (MG) – Empresário dono de fabrica de lâmpadas acusado de agressão

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Uma vendedora de bolsas de grife acusa o amante, dono de uma conhecida fábrica de lâmpadas na capital, de tentar matá-la a socos e pontapés. A agressão, ocorrida na última quinta-feira no bairro Copacabana, em Belo Horizonte (região de Venda Nova), teria acontecido após a mulher do empresário ter descoberto a traição. A vítima afirma que ainda foi atropelada.

O caso é investigado pela Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte. A vendedora de bolsas – que na ocorrência da PM foi citada como garota de programa – disse que foi amante do empresário por seis meses e que agora está sendo ameaçada de morte.

“Desde os primeiros encontros, ele dizia que era casado mas estava se separando, pois o relacionamento não estava dando certo. Por isso, queria ficar comigo”. A vendedora disse que chegou a terminar a relação por causa do casamento do amante, mas, por insistência dele, teria retomado os encontros.

Ainda segundo a vendedora, no dia da agressão, ela recebeu uma ligação de um sócio do empresário, dono de uma empresa de ônibus de turismo. “Ele me ligou propondo um encontro entre mim e meu amante, em frente a uma drogaria na Pampulha, para discutirmos a relação”.

Desconfiada, a mulher disse que resolveu seguir para o condomínio onde mora o amante, no bairro Copacabana. Na companhia de um amigo, que a levou, ela ficou parada próximo à portaria, quando recebeu uma ligação do amante para descer o carro para uma parte mais à frente, pois poderiam ser vistos pela mulher traída.
Segundo a vendedora, antes de descer do carro, três veículos cercaram o veículo em que ela estava. “Quando o vi (o amante), ele estava chutando a porta do lado em que eu estava e conseguiu me tirar do carro. Fui espancada por ele, que não explicou o motivo. Corri, mas ele foi atrás de mim e me atropelou”, lembra.
Mesmo ferida, a vendedora seguiu para o condomínio e entrou na casa do amante, onde pediu socorro à própria mulher do suspeito. “Eu mostrei o que ele havia feito e ela disse para eu entrar, pois iria cuidar de mim. Assim que entrei, ela trancou a porta. O marido dela apareceu e os dois passaram a me espancar”.

A vítima conseguiu sair da casa meia hora depois e chamou a polícia. Ela foi encaminhada para o Pronto-Socorro João XXIII (HPS), onde recebeu 62 pontos na cabeça. A mulher ainda tinha uma fratura no pé e vários hematomas.

Garota de programa
Polícia apresenta outra versão

O amante da vendedora e o empresário amigo dele, que seria o cúmplice da agressão, foram insistentemente procurados pela reportagem ontem. Nas empresas não foram localizados. Eles também não retornaram às várias ligações da reportagem. No entanto, um Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar apresenta outra versão para o caso. Conforme o documento, a mulher teria tido um relacionamento amoroso com o empresário e depois teria feito alguns programas sexuais com ele. Desde então, ela não teria recebido pelo trabalho.
O encontro do casal, na última quinta-feira, seria para quitação dos programas. No entanto, a vendedora nega a versão da polícia e disse que não é garota de programa. “A mulher dele descobriu a traição e ele deve ter dito que sou garota de programa e que o estaria chantageando. Acho que isso (agressão) foi feito para evitar o divórcio e a divisão dos bens com a mulher traída”, disse a vítima. (RV)

Mini entrevista com
Vítima de espancamento
“Ele era um homem muito carinhoso”

Como era a relação de vocês dois?
Ele era um homem muito carinhoso e atencioso. Ficávamos juntos todos os fins de semana e sempre viajávamos para cidades do interior para passear.

Por que você foi agredida?
Ainda não sei ao certo, mas acredito que a mulher dele tenha descoberto a traição e para evitar o divórcio e a divisão dos bens ele partiu para a agressão.

E você acredita que ele agiu sozinho?

Não. O sócio dele também foi cúmplice porque armou o encontro que culminou com a confusão. Um funcionário dele também estava no dia da agressão, além da mulher traída. Quatro pessoas tiveram envolvimento nessa armação contra mim.

 

Fonte:O Tempo Online


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