Bebê de cinco meses vítima de agressão e abuso sexual tem morte cerebral em Goiânia

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Bebê de cinco meses vítima de agressão e abuso sexual tem morte cerebral em Goiânia

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Um bebê de cinco meses teve morte cerebral na tarde desta quarta-feira (15) no Hospital Materno Infantil (HMI) de Goiânia (GO). Internado em estado gravíssimo desde a última quinta-feira (9), o menino deu entrada na unidade de saúde com ferimentos pelo corpo.

As suspeitas de morte cerebral foram confirmadas nesta tarde com o resultado do exame de eletroencefalograma. Assim que o bebê foi atendido no hospital, os médicos perceberam sinais de possível abuso sexual e acionaram a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, onde residem os pais da criança.

Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indicou que o bebê sofreu violência sexual e espancamento, devido às lesões profundas na cabeça. Segundo a delegada Myriam Vidal de Castilho, em depoimentos o pai da criança, Neivan Francisco de Bulhões, disse que as lesões foram causadas pela queda da criança de um colchão.

Em novo depoimento, o pai alegou que o filho também teria caído de um sofá e que as lesões na área genital ocorreram devido a um tapa que teria dado enquanto trocava a fralda. A delegada diz que a criança foi socorrida, na quinta-feira, por uma vizinha, que foi procurada pelo pai.

Ele teria pedido ajuda dizendo que o bebê estava morto. A mulher, não identificada, ligou para o Corpo de Bombeiros e depois levou o bebê para o posto de saúde de Aparecida de Goiânia, de onde foi encaminhado para o HMI.

Myriam Vidal Castilho disse que Neivan negou ter cometido abuso sexual contra o bebê. Mas como há sinais de lesões nas partes genitais, ele disse que pode ter ocorrido algum machucado durante a limpeza das fezes.

Nesta terça-feira (14) foi decretada a prisão de Bulhões, principal suspeito. Ele continua preso, enquanto a polícia conclui o inquérito, e depois ficará à disposição da Justiça. Segundo a delegada, não há indícios de que a mãe da criança tenha participado das agressões. Ela estaria trabalhando quando o filho foi internado.

Fonte:UOL


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