Autópsia de modelo brasileira morta em Portugal descarta assassinato, mas revela agressões

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Autópsia de modelo brasileira morta em Portugal descarta assassinato, mas revela agressões

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A autópsia do corpo da brasileira Jeniffer Corneau Viturino (17), morta no último dia 8 de abril ao cair do 15º andar de um edifício em Portugal, descartou hipótese de assassinato, segundo informações divulgadas neste domingo (1) pelas autoridades portuguesas.

Os médicos do Instituto de Medicina Legal concluíram que o impacto da queda está na origem da morte da jovem. A autópsia também revelou que Jeniffer era vítima de agressões, pois o corpo da modelo apresentava lesões profundas, mas a maioria delas já estava cicatrizada. Ainda segundo as análises, no dia da morte Jennifer não se encontrava sob o efeito de álcool ou drogas.

Segundo a imprensa portuguesa, a modelo deixou uma carta na qual fazia um pedido de desculpa, mas dizia-se “farta de ser maltratada pelo namorado”. Os pais de Jeniffer não reconheceram a letra da filha, mas as análises periciais estimam que a caligrafia é mesmo dela.

Além disso, as unhas da modelo também foram alvo de peritagem e não apresentaram nenhum vestígio que pudesse comprometer empresário Miguel Alves da Silva (31), ex-namorado da modelo. A peritagem ao apartamento do ex-namorado, onde Jeniffer estava no dia da morte, não encontrou nenhum indício de crime.

Entretanto, os pais e amigos de Jeniffer não acreditam na hipótese do suicídio. Carlos Amorim, modelo e amigo de Jeniffer, contou ao UOL Notícias que esteve com ela duas semanas antes da tragédia e “como sempre ela veio com grande sorriso e estava bem, estava a pessoa alegre que sempre foi”.

Joana Braz, colega de escola de Jeniffer, conhecia Jeniffer há 4 anos e confirmou que ela enfrentava problema s com o namorado. “Ela comentava comigo que sofria de maus tratos, mas continuava com ele porque tinha esperança que ele mudasse”, afirmou.
Para Joana, o ex-namorado de Jeniffer sempre foi muito contraditório nos seus depoimentos. Em um primeiro momento, Miguel disse que se encontrava sozinho no apartamento com a modelo no dia da morte, mas depois se confirmou que a outra namorada do empresário também esteve no apartamento naquele dia.

Segundo a imprensa portuguesa, o pai da modelo, Girley Viturino, já voltou ao Brasil, mas não conseguiu falar com o empresário antes de regressar. Em Portugal, Girley disse que tinha a certeza de que a filha não havia se suicidado e que, apesar de Miguel ter dito numa reportagem que gostaria de conversar com os pais, ele nunca foi contactado pelo mesmo.

“É interessante porque ele tem o meu contacto. Eu não tenho o contacto dele, mas a única coisa que ele fez foi ligar para a Solange [mãe de Jeniffer], cinco horas após o acontecimento, e enviar um buquê de flores no dia do enterro”, afirma o pai.

Jeniffer Viturino foi enterrada no cemitério do Lumiar, em Lisboa, no último dia 14 de abril.

Fonte:UOl
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